Fontes admitem que Trump está mais inclinado a atacar o Irã

O presidente norte-americano, Donald Trump, demonstra uma tendência crescente em considerar o uso de forças militares dos Estados Unidos para atacar as instalações nucleares do Irã. Além disso, ele está se mostrando cada vez mais cético em relação à possibilidade de resolver a intensificação do conflito entre Teerã e Israel por meio de negociações diplomáticas, conforme informado à CNN por duas fontes que estão a par das conversas em curso.

A nova abordagem mais assertiva sinaliza uma transformação importante na visão de Trump, apesar de fontes indicarem que o presidente permanece receptivo a uma resolução diplomática, desde que o Irã ofereça concessões relevantes.

Durante o final de semana e na segunda-feira (16), as conversas entre representantes do governo Trump seguiram focadas na busca por uma solução diplomática, conforme relataram fontes a par das negociações.

Na manhã de terça-feira (17), Trump indicou que estava perdendo a paciência com as tentativas diplomáticas. “Não estou muito disposto a negociar com o Irã”, declarou ele a jornalistas a bordo do Air Force One, voltando mais cedo da Cúpula do G7 realizada no Canadá. Ele ainda mencionou que seu objetivo em relação ao Irã era “uma solução definitiva, e não um mero cessar-fogo”, ou “uma rendição total“.

O dirigente dos EUA expressou a expectativa de que as próximas 48 horas tragam mais clareza sobre a intenção de Israel em relação a intensificar ou reduzir suas ações contra o Irã.

Vocês vão descobrir. Até o momento, ninguém perdeu a intensidade”, comentou.

Quando questionado se a participação militar dos Estados Unidos asseguraria a eliminação do programa nuclear do Irã, conforme afirmado por certas figuras da liderança israelense, o presidente respondeu aos jornalistas: “Minha expectativa é que o programa deles seja extinto muito antes dessa situação. Eles não obterão uma arma nuclear.”  (Foto: Reuters)

 

Por Opinião em Pauta com informações de Kevin LiptakAlayna TreeneKaitlan Collins e Kylie Atwood, da CNN

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