(*) Rodrigo Vargas – O Carnaval terminou, os confetes já foram varridos das ruas, e a rotina começa a se reestabelecer em todo o país. Após dias de festa e folia, a realidade se impõe, e é chegada a hora de retomar o ritmo produtivo. Enquanto alguns setores nunca pararam, agora é o momento em que os trabalhos no Legislativo Federal finalmente entram em ação, com parlamentares voltando a Brasília para dar início aos debates e votações que moldarão o ano político.
Ainda que o mito de que “o Brasil só começa depois do Carnaval” persista, a verdade é que diversas áreas da economia e dos serviços essenciais seguiram funcionando normalmente. A saúde, a segurança pública, o agronegócio, a indústria e a logística não podem esperar pelo fim das festividades para continuar operando. Esses setores garantiram que o país não perdesse o compasso enquanto milhões de brasileiros celebravam.
Agora, com a volta dos parlamentares, o Congresso Nacional começa a definir suas prioridades para o ano. Projetos de lei, reformas e debates que estavam em compasso de espera precisam ganhar tração, pois as decisões tomadas pelos deputados e senadores impactam diretamente a vida da população. A expectativa é que temas como economia, infraestrutura, segurança e saúde ocupem o centro das discussões nas próximas semanas.
Com o Carnaval ficando para trás, o Brasil entra em um período de produtividade plena. O desafio, agora, é transformar o discurso em ação e garantir que as decisões políticas sejam tomadas com responsabilidade e eficiência. A população acompanha atenta os próximos passos do Legislativo e do Executivo, esperando que 2025 seja um ano de avanços concretos.
Se há uma coisa que o brasileiro sabe fazer bem, é equilibrar trabalho e festa. O momento de celebrar passou, e agora é hora de construir, legislar e fazer o país avançar.
O Brasil já estava funcionando, mas agora acelera de vez.
Assim como na fábula da cigarra e da formiga, o país agora precisa agir como a formiga trabalhadora, acumulando esforços para garantir um futuro próspero. O tempo da cantoria terminou, e chegou o momento de arregaçar as mangas e fazer com que o esforço coletivo renda frutos duradouros. (Fotos: Reproduções)
(*) Texto: Jornalista Rodrigo Vargas
