Fãs poderão escolher parte do repertório do Skank no último show da banda, neste domingo

Após mais de 30 anos de sucesso, com reconhecimento nacional e internacional, o Skank se despede dos palcos neste domingo (26), em show que promete arrastar uma multidão no Mineirão, em Belo Horizonte.

A saideira dos garotos de Minas será marcada por muita interação com o público, segundo o vocalista do grupo, Samuel Rosa.

Samuel contou que a escolha do repertório foi a parte mais difícil da “Turnê da Despedida”.

Segundo ele, uma lista de músicas foi elaborada, com mudanças ao longo das apresentações que ocorreram nos últimos meses Brasil afora.

“Além disso, temos atendido a pedidos na hora do show e, com certeza, faremos o mesmo no Mineirão”, disse.

O estádio, reforça o cantor, é a segunda casa da banda.

“Lá gravamos o clipe antológico da música “Uma Partida de Futebol”, em um dia de clássico. O futebol faz parte das nossas vidas, antes até da música, e não tem como falar de futebol, para um mineiro, sem falar do Mineirão”, disse Samuel, que também lembrou de um DVD gravado no estádio, antes da reforma. “Ficou registrado para a eternidade”.

Na última segunda-feira (20), o vocalista da banda concedeu entrevista para falar sobre os motivos do encerramento do ciclo, os momentos marcantes da carreira, o carinho do público, o reconhecimento da arte mineira e, claro, futebol. O artista evitou falar sobre os próximos passos na música, mas garante que irá se manter em atividade.

“Como é um show de despedida, vamos tocar somente músicas que se tornaram conhecidas durante a nossa carreira. Este é um show para celebrar a relação da banda com os nossos fãs. Escolher o Mineirão foi exatamente para estarmos perto das pessoas que nos conhecem desde o nosso álbum independente”,

O Skank começou a sua trajetória em 1991 em Belo Horizonte, mas foi em 1994 quando despontou nacionalmente com o segundo álbum, “Calango”.

Desde lá, colecionou sucessos e shows Brasil afora.

A banda ajudou a transformar o rock nacional ao popularizar a mistura entre os acordes de guitarra e o ritmo dançante do reggae — algo já feito pelo Paralamas do Sucesso desde os anos 80.

Não é à toa que a banda se chama Skank, fazendo alusão ao ska, gênero musical da Jamaica.

Skank deixou o rock um pouco mais abrasileirado. ” ( Foto: Weber Pádua/Divulgação)

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