Em vídeo, médico que sobreviveu a execução diz que está bem: ‘Só algumas fraturas’

Daniel Proença foi o único sobrevivente do crime que vitimou mais três médicos, dentre eles o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim

 

O médico Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, o único que sobreviveu ao ataque criminoso, na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, sendo atingido por 14 tiros, falou pela primeira vez após o atentado. Na hora do crime, ele estava acompanhado de três colegas, dentre eles o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), que não sobreviveram.

“Pessoal, eu estou bem, viu? Está tudo tranquilo graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa juntos. Valeu pela preocupação. Obrigado!”, disse. Nas imagens, ele é visto usando uma máscara e repousando na cama de um hospital, enquanto alguém o filma. O vídeo foi compartilhado na página da jornalista Lu Lacerda no Instagram e, depois, pelo g1.

Os 14 tiros em Daniel causaram 24 perfurações no corpo. Dois desses disparos passaram de raspão. O ortopedista teve lesões no tórax, intestino, pélvis, mão, pernas e pé. Daniel passou por cirurgia de 10 horas para conter os danos causados pelo ataque. No entanto, ele ainda está com uma bala alojada no ombro.

De acordo com o mais recente comunicado médico sobre seu estado de saúde, Daniel encontra-se em condição estável. Ele está consciente, orientado e respirando sem a necessidade de assistência. Inicialmente, ele foi admitido no Hospital Lourenço Jorge, onde passou por uma cirurgia ortopédica nas pernas, mas posteriormente foi transferido para o Hospital Samaritano Barra.

O médico estava com Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida no quiosque no momento dos disparos. Eles participariam de um congresso de ortopedia. A Polícia Civil investiga o caso e a Polícia Federal acompanha as investigações por determinação do ministro da Justiça e Segurança e Pública Flávio Dino. A principal linha de investigação é a de que um dos médicos tenha sido confundido com um miliciano que mora perto do quiosque onde os ortopedistas estavam.

(Foto: Reprodução)

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