Em debate sobre regulação da Internet, diretor da PF chama de ‘surto coletivo’ atos terroristas de 8 de janeiro

“Não se pode falar em liberdade absoluta nas redes sociais, se não existe direito absoluto. Posso usar como exemplo o surto coletivo que aconteceu em Brasília, e que nasceu nas redes, no dia 8 de janeiro – que foi a maior prisão coletiva do Brasil, talvez do mundo -, e que as pessoas não se deram conta das responsabilidades do que fizeram no mundo real”.

 

Declaração é do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, ao usar os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, como exemplo de necessidade de regulação da internet e responsabilização do mau uso da mesma.

O dirigente máximo da PF participou do seminário ‘Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia’, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (13), ressaltando a importância de responsabilizar os atos que nascem no mundo virtual.

Durante os debates sob o painel “Governança digital – big techs, proteção de dados, inteligência artificial e regulação”,  Andrei Augusto Passos Rodrigues teve a companhia da diretora Jurídica Tributária, Societária e Regulatória da Globo Andreia Saad; da juíza do Tribunal Federal da 2ª Região Caroline Tauk; do ministro do Superior Tribunal de Justiça Marco Aurélio Bellizze; do procurador do Estado do Rio de Janeiro Gustavo Binenbojm;  de Alexandre de Moraes, ministro do STF e do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira.

Maioria dos participantes do painel defendeu a regulamentação das plataformas nas redes sociais para impedir a desinformação, a mentira e o discurso de ódio. (Foto: Eliane dos Santos/G1)

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