Dólar cai pela 11ª vez e tem maior sequência de quedas em 20 anos

A decisão de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, de adiar o aumento das tarifas sobre produtos mexicanos proporcionou um dia de alívio para o setor financeiro. A moeda americana registrou sua 11ª queda consecutiva, alcançando a maior sequência de desvalorizações diárias em duas décadas. O mercado de ações apresentou oscilações, encerrando o dia com uma leve baixa.

Na segunda-feira (3), o dólar comercial foi encerrado a R$ 5,815, apresentando uma diminuição de R$ 0,022 (-0,38%). O dia começou com uma valorização, alcançando R$ 5,90 por volta do meio-dia, mas a tendência se reverteu após o anúncio de negociações entre Trump e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, para o aumento das tarifas comerciais entre as nações.

A moeda dos Estados Unidos atingiu seu nível mais baixo desde 26 de novembro. No ano de 2025, a moeda sofre uma desvalorização de 5,88%. Desde 17 de janeiro, o dólar não apresentou alta, resultando na maior série de desvalorizações diárias desde o final de março e meados de abril de 2005.

O clima no mercado acionário foi de menor otimismo. O Ibovespa, da B3, terminou o dia em 125.970 pontos, apresentando uma diminuição de 0,13%. O índice alcançou uma alta de 0,25% por volta das 13 horas, mas perdeu impulso e finalizou com variação próxima à estabilidade.

Na parte da manhã, a bolsa apresentou uma desvalorização enquanto o dólar subia, resultado do comunicado de Trump sobre a imposição de tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá, e de 10% sobre itens chineses. Contudo, a decisão de adiar essa medida para o México por um período de 30 dias levou a uma apreciação do dólar em relação às principais moedas de países emergentes.

Na última segunda-feira, o euro comercial teve um fechamento inferior a R$ 6, algo que não acontecia desde 4 de outubro. O valor final foi de R$ 5,981, apresentando uma redução de R$ 0,047 (-1,22%). Atualmente, essa é a cotação mais baixa desde 16 de julho do ano passado, quando a moeda estava cotada a R$ 5,91. (Foto: Reuters / Reprodução)

 

* Com dados da Reuters

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