Nesta quarta-feira (22), a moeda americana registrou uma significativa desvalorização, despeçando-se da marca de R$ 6, enquanto investidores globais observavam as novas tarifas propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A moeda dos Estados Unidos fechou o dia com uma queda de 1,41%, sendo comercializada a R$ 5,946, o nível mais baixo desde 27 de novembro, quando sua cotação era de R$ 5,914.
Desde o final de novembro do ano anterior, o dólar permanece predominantemente acima de R$ 6, refletindo o aumento da preocupação do mercado em relação às finanças públicas do governo federal.
A última vez que o câmbio ficou abaixo de R$ 6 ocorreu em 11 de dezembro, quando estava a R$ 5,959.
Desconsiderando o ambiente favorável nas principais bolsas globais, o Ibovespa manteve-se praticamente inalterado durante a maior parte do dia. O índice principal da bolsa brasileira fechou com uma diminuição de 0,30%, atingindo 122.971,77 pontos.
Na terça-feira (21), o câmbio do dólar comercial apresentou uma pequena redução de 0,18%, encerrando o dia cotado a R$ 6,031.
Desde o final de novembro do ano anterior, o dólar tem se posicionado predominantemente acima de R$ 6, à medida que aumentaram as preocupações do mercado relacionadas às finanças públicas do governo federal.
A última vez que a cotação ficou abaixo de R$ 6 foi no dia 11 de dezembro, quando alcançou R$ 5,959.
Trumps e tarifas
As bolsas de valores globalmente monitoram os primeiros movimentos de Trump ao retornar à presidência.
Na noite anterior, o representante do partido republicano declarou que sua administração está considerando a implementação, em fevereiro, de uma alíquota de 10% sobre os itens importados da China.
Ele também mencionou os obstáculos enfrentados para acessar mercados da União Europeia, Canadá e México.
Recentemente, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, declarou que a estratégia de Trump para estimular a indústria nacional através do aumento de protecionismos é uma tática contestável, dado que a economia já opera nas suas máximas capacidades.
Embora tenha reafirmado suas ameaças de tarifas nos primeiros dias de seu mandato, Trump até o momento apenas instruiu as agências federais a examinarem os déficits comerciais dos Estados Unidos e as práticas comerciais desleais de seus parceiros. (Foto: Reprodução)