Na tarde anterior, a moeda encerrou o dia a R$ 5,69; o cenário mundial foi marcado por uma aversão ao risco, resultando em quedas nas bolsas de valores.
Nesta quinta-feira (3), o dólar à vista teve uma significativa desvalorização no início das negociações, refletindo a forte baixa da moeda americana em mercados internacionais. Essa movimentação ocorre enquanto investidores respondem ao anúncio recente de novas tarifas feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que intensificou as preocupações sobre uma possível recessão mundial.
Às 9h14, a cotação do dólar à vista registrava uma queda de 0,89%, sendo negociado a R$5,6096. No momento da abertura, a moeda havia diminuído em 1,31%.
Na quarta-feira, a cotação do dólar à vista encerrou com um aumento de 0,23%, chegando a R$5,6963.
Na presente sessão, o Banco Central realizará um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de prorrogar o vencimento que está previsto para 2 de maio de 2025.
Queda nas Bolsas
Nesta quinta-feira (3), as bolsas de valores na região da Ásia-Pacífico e na Europa apresentaram queda, e espera–se que os índices nos Estados Unidos também comecem o dia em declínio, após o presidente Donald Trump divulgar a imposição de novas tarifas sobre países parceiros comerciais globalmente.
O índice japonês Nikkei 225 terminou o dia com uma desvalorização de 2,8%, enquanto o índice Kospi da Coreia do Sul encerrou com uma perda inferior a 1%.
O índice Hang Seng de Hong Kong encerrou o dia com uma redução de 1,5%.
Na Europa, o índice Stoxx 600, que serve como referência para a região, apresentava uma baixa de 2% às 6h45 ET. O CAC francês recuava 2,5%, enquanto o DAX alemão registrava uma queda superior a 2%. O FTSE 100 de Londres por sua vez, teve uma diminuição de 1,5% no mesmo período.
Os futuros de ações nos Estados Unidos sinalizaram um dia complicado. Os futuros do Dow Jones estavam 2,8% em queda, enquanto os do S&P 500 apresentavam uma redução de 3,4%. Já o Nasdaq, que é focado em tecnologia, estava programado para abrir 3,8% mais baixo. (Foto: REUTERS/Thomas White/Ilustração)
*com dados da Reuters
