Dinheiro tem, é só a gente colocar, diz Lula a prefeitos sobre educação

Na segunda-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil possui recursos financeiros para aplicar na área da educação.

Ele também mencionou os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e solicitou a colaboração dos prefeitos para aprimorar a situação da educação no país.

Temos recursos, é só afirmarmos que investiremos. Vocês também notaram as ações que estamos implementando na área educacional e a quantia disponível no Fundeb. Buscamos o apoio dos prefeitos, pois não conseguiremos fazer isso sozinhos. Desejamos que cada prefeito tenha a responsabilidade de superar suas próprias capacidades”, afirmou Lula durante a cerimônia de entrega do Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, realizada em Brasília.

O presidente também citou o programa Pé-de-Meia Licenciatura, que visa incentivar jovens a seguir a carreira docente, combater a desistência nos cursos de licenciatura e aprimorar a formação de educadores no país.

“Recentemente, percebemos a importância de incentivar a formação de uma reserva financeira, de modo que as pessoas sintam novamente o desejo de se tornar professores. Por isso, organizamos uma bolsa para atrair os melhores desempenhos do Enem, pois não buscamos apenas os alunos menos qualificados, mas também aqueles com maior potencial”, declarou o membro do partido.

Lula afirmou que administrar somente para 35% da população não resultaria em um déficit fiscal para o Brasil e mencionou o Pé-de-Meia como uma iniciativa voltada para os alunos do ensino médio.

Quando Camilo, o ministro da Educação, menciona o Pé-de-Meia, ele destaca a indignação de haver 500 mil crianças no Brasil abandonando a escola para auxiliar seus pais a colocar comida na mesa. Vários líderes viam isso como algo normal, uma vez que houve governantes que acreditavam que o país deveria ser administrado apenas para 35% da sua população..

“Naquela situação, não enfrentávamos questões relacionadas ao orçamento. Não haveria preocupações com déficit fiscal, pois a administração estava voltada para um número reduzido de pessoas, e essas pessoas possuíam mais recursos financeiros”, concluiu. (Foto: TV Gov.)

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