Dinheiro é coisa de mulher sim. Mas elas ainda são poucas no mercado de capitais

Relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), divulgado esta semana, revela que as mulheres brasileiras ainda não são muito atraídos  no mercado de capitais.

Segundo estudo denominado “Raio X do Investidor Brasileiro”, o número de mulheres que afirmam ter alguma aplicação financeira aumentou cinco pontos percentuais, subindo de 28%, em 2021, para 33%, em 2022.

Descobre-se, com isso, que há mais mulheres investidoras no Brasil, mas ainda são minoria.

Por outro lado, o total de homens que investem também avançou, de 34% para 40% nesse intervalo, o que manteve a diferença entre os dois grupos.

A maioria das mulheres que não investem (79%) diz que falta de dinheiro e salário baixo são os principais empecilhos para economizar e aplicar.

Segundo Marcelo Billi, superintendente de educação da Anbima, a renda das mulheres é menor e, mesmo quando elas recebem os mesmos salários, são mais comprometidas com o sustento da família.

Ou seja, o chamado mercado de capitais tem evidenciado ser ambiente  predominantemente ocupado pela população masculina.

Quando se trata da população feminina, no contexto brasileiro, evidenciou-se que quase 3/4 das mulheres brasileiras ainda está fora do mundo dos investimentos e que, as não investidoras, somam 72% da população feminina pesquisada.

Contudo, o estudo observa que, com o crescimento do número de investidores pessoa física na Bolsa de Valores do Brasil, as mulheres têm buscado ocupar mais espaço entre aqueles que decidiram investir neste segmento. (Imagem d3sign/Getty)

 

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