A aprovação da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou cinco pontos percentuais em relação a fevereiro, alcançando 29%, de acordo com uma pesquisa do Datafolha publicada na sexta-feira (5).
A porcentagem reflete aqueles que veem o governo como “excelente” ou “bom”. Em contrapartida, a avaliação negativa, que reúne os que o classificam como “ruim” ou “muito ruim”, é de 38% — na pesquisa anterior, esse número era de 41%.
Cerca de 32% consideram a gestão federal como “normal”, enquanto 1% não soube responder.
O instituto entrevistou 3.054 indivíduos em 172 cidades, no período de 1º a 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentual, tanto para cima quanto para baixo.
Embora a aprovação tenha aumentado, o índice atual é o segundo pior do governo do petista, superando apenas o resultado de fevereiro.
Lavareda: “Lula deve comemorar”
Ao analisar as informações do DataFolha, o cientista político Antonio Lavareda declarou que o governo Lula e o presidente têm motivos para celebrar os resultados da pesquisa mais recente.
A administração deixou de empeorar e está apresentando avanços. A variação registrada no Datafolha é relevante, segundo ele, ressaltando a habilidade do governo em se relacionar com o Congresso e ações populares, como a isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5 mil e a liberação de crédito consignado para os trabalhadores.
“O governo começou a aproveitar a prerrogativa de já estar no poder, além de intensificar a publicidade oficial. Dessa forma, as administrações conseguem se adaptar“, declarou. “Sidônio (Palmeira, ministro-chefe da Secom) certamente deve estar celebrando. O presidente Lula também tem motivos para festejar.“.
A administração do presidente Lula mostrou indícios de melhora em sua aceitação popular após um período de dificuldades. De acordo com a última pesquisa do Datafolha, divulgada pela Folha de S.Paulo, a taxa de aprovação do governo aumentou em cinco pontos percentuais, subindo de 24% em fevereiro para 29% em abril. Apesar de a desaprovação ainda ser superior numericamente (38%), houve uma redução em relação ao máximo de 41% atingido em fevereiro. A porcentagem de avaliações regulares permaneceu inalterada, em 32%. (Foto: Ricardo Stuckert)
