Variações, embora dentro da margem de erro, dão sinal positivo para o Planalto
A pesquisa DataFolha publicada nesta terça-feira (18) revelou que a aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece estável em comparação com o levantamento anterior, realizado em março. Segundo a pesquisa, a porcentagem de eleitores que aprovam o trabalho de Lula aumentou, passando de 35% para 36%. Por outro lado, os que reprovam o governo passaram de 33% para 31% no período. Outros 31% classificam a administração petista como “regular” (eram 30% na pesquisa anterior).
O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 13 de junho, ouvindo 2.088 eleitores em 113 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
As variações, embora dentro da margem de erro, dão uma sinalização positiva para o governo após uma piora na avaliação pública observada nos primeiros meses do ano. A distância entre os percentuais dos que aprovam e os que desaprovam o governo era de oito pontos percentuais em dezembro, encurtou para apenas dois pontos na última pesquisa e agora abriu para cinco pontos.
De acordo com a publicação do jornal “Folha de S.Paulo”, o governo Lula 3 tem maior aprovação entre os mais pobres (grupo no qual 42% avaliam o Executivo como “bom” ou “ótimo”), os moradores do Nordeste (48%) e os que estudaram só até o ensino fundamental (53%). Já as maiores taxas de “ruim” e “péssimo” são registradas entre os homens (35%), pessoas com idades entre 25 e 34 anos (38%), evangélicos (44%), os mais ricos (45% dentre os que ganham mensalmente acima de cinco salários mínimos), e os que cursaram o ensino superior (38%).
A avaliação de que Lula faz um governo “regular” predomina entre os jovens de até 24 anos. Nesse grupo, 48% avaliam que o desempenho do petista é mediano, enquanto 25% o aprovam e 24%, o consideram “ruim” ou “péssimo”. O Datafolha entrevistou presencialmente 2.008 eleitores de 16 anos ou mais em 113 municípios brasileiros, no período de 4 a 13 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%.
(Foto: Gabriela Biló/Folhapress)