COP-30: Prefeitura de Belém articula com BNDES crédito de R$ 140 milhões a empresários do turismo receptivo de Belém

Belém –  O governo federal garante um crédito de R$ 140 milhões ao setor de turismo receptivo de Belém. O valor é resultado da articulação da Prefeitura junto ao governo federal para preparar a capital paraense à realização da 30ª Conferência da ONU sobre o Clima, em 2025. Os beneficiados serão os micro, pequenos e médios empresários do setor.

A contratação aconteceu 60 dias após o evento “Rumo à Cop-30: Rodada de Negócios”, promovido em novembro do ano passado pelo BNDES, governo do Pará e Prefeitura Belém. Na ocasião, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, fez um pedido direto ao presidente do banco para olhar com carinho os empreendedores locais com vistas à conferência. O evento contou com mais de 1,2 mil micro, pequenos e médios empresários. À disposição para as negociações estavam agentes financeiros, representantes de bancos estatais, privados e de cooperativas. A iniciativa teve apoio do Ministério do Turismo, da Associação Comercial do Pará (ACP), da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

 

Milhares de visitantes

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) estima que mais de 40 mil pessoas visitem Belém durante os principais dias da COP-30. Sete mil aproximadamente são formados apenas por equipes da ONU e delegações de países membros. Para receber apenas esse grupo, a cidade precisa de investimentos que readequem os meios de hospedagem, evoluindo para as classes A e B os equipamentos que, hoje, se concentram nos perfis que atendem às classes C e D.

 

Bares e restaurantes

A Abrasel aponta que no Pará são 34.489 estabelecimentos comerciais, bares e restaurantes aproximadamente. Estes empregam cerca 1.148.404 pessoas.

A associação acredita que o faturamento do setor cresça nos próximos anos, mas para estar apto a receber os visitantes da COP esse segmento também precisa de investimento, principalmente para adequar os bares e restaurantes aos padrões sanitários internacionais, além de investimentos em capacitação de mão de obra e em modernização e renovação de equipamentos. (Texto: Márcia Lima/ Foto: Comus Belém)

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