Confiança nas Forças Armadas despenca e sai do topo de instituições confiáveis

A nova pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje pelo jornal O Globo revela que a confiança da população nas Forças Armadas caiu ligeiramente, além de sair do topo da lista de instituições confiáveis. O índice despencou de 43% para 33% em relação àqueles que diziam confiar muito nos militares, em 2023.

Segundo os resultados da pesquisa, e principal queda é representada pelos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que leva a crer que houve uma frustração por parte de seus seguidores nos últimos tempos, segundo o próprio diretor da Quaest explicou no twitter.

Parte desse número, inclusive, que confiava demais nos fardados, passou a confiar pouco, indo de 36% a 41%.

 

A queda

De acordo com o levantamento, a taxa daqueles que não confiam nas Forças Armadas também cresceu, de 18% a 23%.

Os números mostram o desagrado dos brasileiros em meio à atual situação de envolvimento dos militares nos esquemas de corrupção, como o caso das joias, por exemplo, protagonizado pelo governo anterior.

Tanto que, os bolsonaristas que confiam nos militares representam hoje 40%, e em dezembro de 2022, esse número estava em 61%. No mesmo grupo, os que pouco confiavam, saltaram de 31% para 38%.

Comparação com outras instituições

As Forças Armadas ocupam o 4º lugar na lista de confiança que reúne outras instituições, o que já não condiz com o habitual, por sempre estarem no topo da lista, que agora é representado pela igreja e polícia militar. As maiores inseguranças ficam com os partidos, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

Mas, no comparativo, apenas as Forças Armadas apresentaram queda de confiança dos brasileiros, as demais seguem estáveis.

Governo Lula

Em relação aos dados de confiabilidade do governo atual, não há mudanças significativas, pelo contrário, seguem praticamente sem alterações.

Os eleitores de Lula, que confiam muito nas Forças Armadas, caíram apenas 2% de dezembro para cá, de 45% para 43%.

Já os que votam em branco e que demonstravam pouca confiança, o índice caiu de 41% para 32%. (Foto: Reprodução)

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