A Record realizou até o final desta quarta-feira, 19, um grande corte de funcionários em sua sede, em São Paulo. Ao todo, serão demitidos ao longo desta semana mais de 200 profissionais, de um total de 3 mil.
As informações são do Notícias da TV.
Até agora, os nomes mais conhecidos são o de Patrícia Costa, ex-apresentadora do Domingo Espetacular, e dos repórteres Roberto Thomé e Sylvestre Serrano.
Em nota, a Record disse que os “desligamentos foram necessários, mas com respeito ao ser humano acima de tudo, às leis e às regras trabalhistas”.
Patrícia estava na Record de São Paulo desde 2010. Começou como apresentadora do quadro do tempo no Jornal da Record e integrou o time de titulares do Domingo Espetacular entre 2016 e 2020. Ultimamente, estava à frente de uma das edições do Jornal da Record 24H e dos programas de sábado do Fala Brasil.
Sylvestre Serrano, revelado no rádio, foi repórter da Globo entre 1998 e 2006, quando foi seduzido por uma proposta da Record. Embora contratado de São Paulo, estava trabalhando no Rio.
Também ex-Globo, onde cobriu três Copas (1996, 1990 e 1998), o jornalista esportivo Roberto Thomé tinha mais de 20 anos de Record. Chegou à emissora em 2002, após rápida passagem pela Rede Gospel.
Ainda no Jornalismo, foram dispensados os repórteres Leandro Sant Ana e Mauro Junior. Sant Ana tinha 19 anos e seis meses de casa. Há sete anos na emissora, Mauro Junior era do núcleo de reportagens especiais do Domingo Espetacular.
Foram demitidos também o diretor de Apoio Operacional do Jornalismo, Luiz Cardamone, o Canário, o diretor de Conteúdo OTT (PlayPlus), Josmar Bueno Júnior, e o coordenador do núcleo de Esportes, Georgios Theodorakopoulos, o Grego.
Na lista de demitidos ainda estão Carmen Farão, coordenadora de produtos originais multiplataformas, e Janice de Castro, apresentadora do bloco de esportes do Balanço Geral, além de produtores do Jornalismo e do Artístico.
Alguns veículos publicaram que a ex-Globo Esporte Mylena Ciribelli teria sido demitida, mas a Record negou a informação. Os cortes estão ocorrendo em todas as áreas da emissora, inclusive afiliadas. Somente a Teledramaturgia deve ficar de fora, pois está sob gestão da Igreja Universal do Reino de Deus, que compra horário na Record.
A Record vem sofrendo queda nas vendas de publicidade e aumento nos custos de produção. No ano passado, registrou um prejuízo de R$ 517 milhões, um recorde histórico. Neste ano, os resultados seriam piores se não fossem realizados mais cortes. (Foto: Divulgação/ Record)