Com Lula, desmatamento na Amazônia bate recorde histórico de queda em 2023

A Amazônia Legal registrou o menor acumulado de avisos de desmatamento em abril desde 2019.

A informação é da plataforma Terra Brasilis, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que reúne dados de três tipos de desmatamento na região.

Em abril de 2023, foram contabilizados 328,71 km² afetados pelo desmatamento na Amazônia. Esse número representa queda de 67,97% em relação ao mesmo mês de 2022, quando foram contabilizados 1.026,35 km².

O dado de abril também contraria a tendência de aumento de desmatamento em abril, que foi registrada pela região desde 2019 para 2020. Enquanto o ano de 2019 contabilizou 247,39 km², 2020 registrou 407,2 km². Já 2021 apresentou 579,98 km², aumentando 76,96% para chegar ao índice mensal de 2022.

Em comparação com o mês anterior, abril de 2023 registrou queda de 7,7% com março, que registrou 356,14 km².

No acumulado anual, a queda de 2022 para 2023 é de 40,36%. Enquanto em 2023 foi registrada a área de 1.173,4 km² afetada pelo desmatamento entre janeiro e abril, em 2022 foi 1.967,69 km².

 

Veja o comparativo:

Abril de 2023: 328,71 km² afetados pelo desmatamento

Abril de 2022: 1.026,35 km² afetados pelo desmatamento

Abril de 2021: 579,98 km² afetados pelo desmatamento

Abril de 2020: 407,20 km² afetados pelo desmatamento

Abril de 2019: 247,39 km² afetados pelo desmatamento

Em 2023, o Mato Grosso concentra o maior desmatamento. Nos quatro primeiros meses do ano, o estado foi responsável por 391,07 km² – ou seja, cerca de 1/3 do total acumulado na Amazônia Legal em 2023. (Foto/Montagem: Reprodução)

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