Coisas da Política – João Salame

BOATO

Colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, soltou uma bomba nesta segunda-feira. Segundo ele, existe uma discreta movimentação dentro do governo para transferir a COP 30 para o Rio de Janeiro, caso até janeiro de 2025 Belém não dê conta de oferecer a estrutura necessária, sobretudo na rede hoteleira, para abrigar os visitantes do maior evento que discute o clima no mundo. Tudo leva a crer que é apenas um balão de ensaio da turma da região centro-sul do País, mas, pelo sim pelo não, compete às autoridades paraenses ficarem de olho.

 

REPUBLICANOS

Circula a informação que o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, teria convidado o médico Felipe Augusto a se filiar ao Republicanos para ser candidato a prefeito de Parauapebas. Ele foi candidato a governador pelo PRTB nas últimas eleições tendo obtido pouco mais de 30 mil votos. Alinhado ao chamado bloco de direita, decidiu não ficar no PL, que tem no vereador Aurélio Goiano um nome forte na disputa pela sucessão de Darci Lermen. Especula-se que o próprio governador de São Paulo vai abonar sua ficha de filiação.

 

MOJU

Em Moju, o grupo político da prefeita Nilma Lima (MDB) e do deputado Iran Lima (MDB), que comanda a prefeitura, vai enfrentar uma forte candidatura de oposição. O professor Gerson Dourão deixou o Podemos e se filiou ao PT para ser candidato a prefeito. Nas últimas eleições ele foi o candidato a deputado estadual mais votado dentro do município, perdendo apenas para Iran Lima.

 

VOLTOU

Depois de passar um período sabático cuidando de sua saúde e do seu pai, o ex-prefeito de Piçarra e primeiro suplente de deputado federal pelo MDB, Wagne Machado (foto abaixo), retornou à peregrinação política. Esta semana ele já estava em Eldorado dos Carajás, ajudando a articular a candidatura a prefeito do contador Kleberson Aquino, o Klebinho (MDB), em oposição à prefeita Iara Braga. Wagne deixou a Secretaria de Cidades, mas descarta qualquer atrito com o governador Helder Barbalho, com quem pretende conversar nos próximos dias.

 

 

ELDORADO

Enquanto isso, a prefeita Iara Braga continua alimentando a pretensão de se filiar ao MDB. Tarefa que não será fácil, pois tanto Wagne Machado como o deputado Chamonzinho são adversários dela e pretendem apoiar candidatos à sua sucessão. Enquanto Machado está alinhado com o ex-prefeito Divino do Posto para lançar a candidatura de Klebinho, Chamonzinho tem as opções do Major Juniso Honorato ou do vereador Dr. Jackson Vieira (PSD).Também está forte na disputa o empresário Magleano Baese (PDT).

 

CANDIDATOS

Em Ipixuna do Pará, além do prefeito Artemis Oliveira e da ex-prefeita Katiane Cunha, outros nomes se articulam para disputar a prefeitura. São eles: o empresário Marlon da Copiarte (Agir), o João Enfermeiro (Democracia Cristã), o professor Júnior Lemos (Novo) e a professora Rita (PSD), além do vice-prefeito Zé Carlos Antunes (PL). É possível que sobretudo entre os candidatos de partidos menores ocorra algum tipo de composição.

 

RENDA

O rendimento domiciliar per capita do Brasil ficou em R$ 1.625 em 2022, segundo levantamento realizado pelo IBGE. O valor é 18,8% maior do que o rendimento médio nacional de 2021, que foi de R$ 1.367. São considerados os salários e rendimentos de outras fontes. O rendimento domiciliar por pessoa é a relação entre o total de rendimentos domiciliares e o total de moradores de cada estado.

 

CLASSIFICAÇÃO

O Estado com menor rendimento domiciliar per capita é o Maranhão, com R$ 814. A seguir aparecem Alagoas (R$ 935), Amazonas (R$ 965), Bahia (R$ 1.010), Pernambuco (R$ 1.010), Acre (R$ 1.038), Ceará (R$ 1.050), Pará (R$ 1.061), Paraíba (R$ 1.096), Piauí (R$ 1.110), Amapá (R$ 1.177), Roraima (R$ 1.242), Rio Grande do Norte (R$ 1.267), Rondônia (R$ 1.365), Tocantins (R$ 1.379), Minas Gerais (R$ 1.529), Goiás (R$ 1.619), Mato Grosso (R$ 1.674), Espírito Santo (R$ 1.723), Mato Groso do Sul (R$ 1.839), Paraná (R$ 1.846), Rio de Janeiro (R$ 1.971), Santa Catarina (R$ 2.018), Rio Grande do Sul (R$ 2.087), São Paulo (R$ 2.148) e Distrito Federal (R$ 2.913).

POSIÇÃO

Vice-prefeito Luciano Dias (PSD) – foto acima -, comemora o resultado de pesquisa recentemente realizada em Marabá. E lamenta as publicações dando conta que ele desistiu da disputa que o prefeito Tião Miranda (PSD) já lhe teria comunicado que ele não será o candidato do grupo. Nenhum dos dois fatos é verdadeiro. Luciano continua fazendo reuniões com lideranças e comunidades e tocando adiante sua pré-candidatura.

 

HISTÓRIA

Antes de ser prefeito e ter o nome aprovado em sucessivas pesquisas, o prefeito Tião Miranda também passou por esse calvário. Durante dois anos na gestão do prefeito Haroldo Bezerra e cinco anos na gestão Geraldo Veloso foi o todo poderoso secretário de Obras, sempre tocando agendas positivas. Depois, com a morte de Veloso, assumiu a prefeitura. Mesmo assim teve dificuldades para vencer as eleições seguintes, quando disputou com a então deputada Elza Miranda.

 

AGENDA

Já o vice Luciano Dias cumpriu importantes agendas negativas na gestão atual, sobretudo na retirada de benefícios de servidores da Educação e da Saúde, para ajudar o prefeito a equilibrar receitas e despesas do município. Numa gestão onde se sabe que Tião Miranda não concede plenos poderes para cumprir agenda positiva a nenhum secretário. Exigir, nesse contexto, que Luciano já apareça com números elevados em pesquisa é desconhecer a realidade.

 

DIVISÃO

O fato é existe uma divisão no grupo do prefeito Tião Miranda (PSD) que coloca em risco o projeto político do seu grupo, apesar da boa avaliação de seu governo. A queda-de-braço que está sendo travada entre adeptos do vice-prefeito e membros da família de TM está tomando as redes sociais e chegando ao ponto da animosidade. Num contexto desse, enfrentar uma candidatura forte, como a do deputado Chamonzinho (MDB), e outras com boa musculatura, como as dos deputados Toni Cunha (PL) e Dirceu ten Caten (PT), chega a ser uma política suicida.

 

MOVIMENTO

Desde os últimos meses do ano passado, servidores públicos federais têm intensificado a mobilização contra a disposição do governo em não conceder reajuste salarial este ano. O objetivo do ministro Fernando Haddad é fechar as contas com déficit zero. Ele se preocupa, sobretudo, com o estouro nas contas da previdência. Por esse motivo tem se mantido inflexível nas negociações com os sindicatos e entidades que representam a categoria do funcionalismo.

 

REAJUSTE

Até agora o governo se limitou a oferecer reajustes em auxílios, que não oneram a folha no que se refere a impostos e nem aumentam os gastos com aposentados e pensionistas, cuja maioria já teria sido contemplada com o reajuste do salário-mínimo, na visão do governo. Segundo a proposta, o auxílio-alimentação será elevado de R$ 658 para R$ 1.000,00. O per capita referente ao auxílio-saúde passará do valor médio de R$ 144,00 para R$ 215,00 e o auxílio-creche de R$ 321,00 para R$ 484,90. Isso representa um reajuste de 51,06% nos auxílios.

 

PROPOSTA

As entidades que representam o funcionalismo não concordam com a proposta do governo. E criticam o fato de que os aposentados e pensionistas não recebem auxílio-alimentação nem auxílio-creche. O Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) propôs ao Ministério da Gestão a recomposição salarial em três parcelas. A primeira, de 9%, a ser paga este ano. A segunda de 7,5% em 2025 e a terceira de 7,5% em 2026. Sempre nos meses de maio. O governo ainda não respondeu. Possivelmente após o carnaval haverá uma reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente para tratar do conflito.

ANIVERSÁRIO

Nesta segunda-feira comemora aniversário o amigo José Wagner Souza. Marabaense, muito conhecido no meio político, é articulador em Brasília dos municípios de Aurora do Pará, Mãe do Frio e Ipixuna do Pará. Agradável, competente e prestativo, merece os votos da Coluna para que tenha muita saúde, sucesso e felicidade.

 

 

FRASE

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