Após o escândalo envolvendo a Americanas (AMER3), o mercado brasileiro sofre um efeito dominó.
São ao menos cinco marcas famosas pedindo recuperação judicial ou entrando em processo de falência.
Marcas emblemáticas, como a Oi (OIBR3); o Grupo Petrópolis — dono da cerveja Itaipava —; a marca de roupas Amaro; e a livraria Cultura deixaram claro para todo o mundo a sua dificuldade em pagar as contas, entrando com pedidos de recuperação (judicial e extrajudicial) e até mesmo declarando falência.
A combinação de juros e inflação elevados prejudicou o poder de compra dos consumidores e tornou a vida dos empresários mais difícil.
Enquanto os juros sufocam o empresariado, com a dificuldade de obter crédito a preços razoáveis, a inflação come o poder de compra dos consumidores.
O “efeito Americanas” gerou alerta no mercado e secou o acesso ao dinheiro, enquanto o medo de uma crise bancária no exterior aumenta a incerteza em relação à entrada de dinheiro no Brasil.
Para o setor varejista, a situação é crítica, com empresas dependendo de capital de giro para investimentos e sustentar suas lojas.
Por isso, analisando esse cenário pessimista, o presidente Lula vem toureando o Banco Central para que atue rapidamente reduzindo as taxas de juros. (Ilustração)