Cidades gaúchas deverão ter bombeamento de águas para baixar nível das cheias

O governo federal, através de alguns ministros que se encontram no Rio Grande do Sul, debate a possibilidade de desenvolver uma força-tarefa destinada a viabilizar o bombeamento das águas que se concentram em cidades tomadas pelas enchentes.

Nesta quinta-feira (16), os ministros Waldez Góes, Paulo Pimenta e Renan Filho explicaram que em algumas cidades as águas “não vão embora” mesmo que o nível dos rios caindo.

Como resultado, um sistema de bombeamento será necessário para apressar  o enxugamento das vias públicas.

O presidente Lula aconselhou-os a continuar atuando fortemente “na emergência” e a retomar “todos os estudos para que a sociedade gaúcha nunca mais passe por situações como essa no futuro”, disse Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional.

“Começamos uma força-tarefa para que os prefeitos façam um plano de trabalhos para realizarmos bombeamento de águas”, diz ele, e duas decisões importantes foram tomadas durante a reunião na manhã desta quinta-feira.

O ministro de Apoio à Reconstrução-RS, Paulo Pimenta, afirmou qu  os diques – estruturas construídas para impedir que a água de rios ou lagos transborde para dentro das cidades – “vários deles vazaram com as enchentes e com isso as cidades estão embaixo da água”.

Para isso, três estudos de prevenção serão contratados, de acordo com Renan Filho, ministro dos Transportes.

O primeiro está relacionado à contenção das águas enquanto estão na serra. O segundo diz respeito à possibilidade de uma drenagem mais rápida de lagos e rios; o último diz respeito à quantidade de trabalho que precisa ser feito para reparar os diques existentes.

Ao transmitir, ele afirmou: “Acho que tendo o projeto e sabendo o que fazer, o governo federal pode financiar as obras e depois combinar para fazer a gestão desse sistema que não pode ser mantido apenas por uma cidade”.

Além disso, Waldez pediu que os prefeitos comecem a “prospectar planos de limpeza” para as cidades imediatamente.

“Vamos fazer um plano de trabalho específico para o bombeamento dessa água, já adiantamos também a pedir para prospectarem planos de limpeza e reestruturação, à medida que um bairro vai secando já pode estabelecer um plano de limpeza desse bairro”, afirmou. (Foto: Reprodução)

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