A multinacional chinesa Huawei, por meio de sua subsidiária Huawei Digital Power, fechou uma parceria com o Grupo Rio Alto de Energias Renováveis para o desenvolvimento conjunto de soluções de inteligência artificial para serem instaladas em usinas fotovoltaicas. O valor do contrato não foi divulgado.
A previsão é que em dois anos, os complexos de energia solar Coremas (365 MWp) e Santa Luzia (550 MWp) da Rio Alto estarão todos automatizados com inteligência artificial da Huawei. Segundo as empresas, o novo acordo renova uma parceria iniciada em 2017, e que tem realizado projetos de geração de energia nos municípios de Coremas e Santa Luzia, na Paraíba, onde a Rio Alto mantém dois complexos solares.
Segundo a revista Valor Econômico, Nos próximos meses, a Rio Alto deve adquirir da Huawei novos equipamentos, como inversores e transformadores, para geração de mais um 1 gigawatt (GW) de energia, ampliando ainda mais o projeto de 2,4 (GW).
Energias Renováveis
“Esse é um dos maiores contratos de parceria já fechados entre a Huawei e a Rio Alto e deve gerar mais 1 GW de energia elétrica fotovoltaica, o que corresponde a energia suficiente para garantir o abastecimento de 500 mil residências. Este é o quinto acordo entre as duas empresas. O diferencial está na implantação de tecnologias de automação que farão nossos processos se tornarem mais rápidos e eficientes”, disse o diretor financeiro e sócio da Rio Alto Energias Renováveis Rafael Brandão.
As duas empresas desenvolverão soluções de inteligência artificial para a automação energética inteligente, monitoramento de energia com IA, diagnóstico e controle inteligente das operações.
“Faremos a instalação do Smart I-V Curve Diagnosis e do Smart Tracker Control Algorithm (SDS), soluções de Inteligência Artificial da Huawei, nos novos e nos existentes equipamentos das usinas da Rio Alto”, explica o vice-presidente da área de energia solar da Huawei Brasil, Humberto Cravo Neto – ainda de acordo com a revista.
Ele acrescenta ainda que, além da automação energética inteligente, será possível avaliar o impacto das novas tecnologias nos custos de operação e manutenção de um complexo conjunto de usinas em dois municípios do Estado da Paraíba. (Foto: Reprodução)