China vai criticar EUA na ONU por intimidação e guerra comercial

Na próxima semana, a China irá realizar uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU para denunciar os Estados Unidos por práticas de intimidação, alegando que estão ofuscando as iniciativas internacionais voltadas para a paz e o progresso ao utilizar tarifas como instrumento de pressão.

A ação acontece enquanto Pequim adota uma abordagem rigorosa em meio ao aumento da guerra comercial com Washington, que foi iniciada pelas tarifas elevadas que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs sobre produtos chineses.

“Na declaração da reunião informal da ONU sobre ‘os efeitos do unilateralismo e das táticas de intimidação nas relações internacionais’, afirma-se que ‘todas as nações, em particular os países em desenvolvimento, são afetadas por essas abordagens unilaterais e por ações intimidatórias’.”.

A mensagem, que encoraja a participação de todos os 193 países membros da ONU na reunião marcada para 23 de abril, faz uma crítica direcionada aos Estados Unidos pela imposição de tarifas.

Os Estados Unidos, ao empregar tarifas como um meio de pressão intensa, têm infringido de forma significativa as normas do comércio internacional, gerando sérios choques e instabilidades na economia global e no sistema de comércio multilateral, o que compromete os esforços mundiais em prol da paz e do desenvolvimento”, afirma o documento conceitual.

A representação dos EUA na ONU enviou uma solicitação de opiniões sobre a assembleia programada pela China ao Departamento de Estado, que não se manifestou de forma imediata.

Nesta quarta-feira, a agência da ONU responsável por Comércio e Desenvolvimento afirmou que a expansão da economia mundial poderá reduzir-se para 2,3%, devido às disputas comerciais e à incerteza, que estão fomentando uma possível recessão. (Foto: /Adam Gray/ Reuters)

 

Com dados da Reuters

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