Essa a previsão da Receita Federal: quase 40 milhões de declarações de Imposto de Renda deverão ser geradas.
Não há um número exato.
O universo previsto pelos técnicos da RF é que entre 38,5 milhões e 39,5 milhões de declarações serão encaminhadas.
O IRPF é o tributo calculado sobre todos os rendimentos recebidos pelo contribuinte ao longo do ano.
R$ 28.559,70 no ano, ou cerca de R$ 2.380 por mês, incluindo salários, aposentadorias, pensões e aluguéis; quem recebeu rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil; e quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto.
De acordo com a Receita, é preciso informar tudo o que foi ganho e gasto durante o ano que passou. Isso inclui rendimentos tributáveis recebidos de pessoa jurídica ou de pessoa física; rendimentos isentos e não tributáveis; imóveis; rendimentos de tributação exclusiva; pagamentos efetuados; imposto pago e retido; doações; doações a partidos políticos e candidatos, rendimentos recebidos acumuladamente, bens e direitos, dívidas e ônus; ganhos de capital; atividade rural; renda variável; e espólio.
A perita contábil Sandra Batista orienta que é obrigatório declarar apenas bens que somam valor acima de R$ 300 mil.
“Os bens não são tributados, mas precisam ser enquadrados na declaração de ajuste anual do IR. Desta forma, a Receita Federal pode acompanhar a evolução patrimonial do contribuinte e se os rendimentos declarados no IR comportam esse crescimento”, disse.
Sandra adiante ainda que o declarante deve incluir aqueles que podem auxiliar na diminuição de imposto a pagar, como despesas com educação, saúde e odontológico (seja do titular ou dependentes), previdência privada e pensão alimentícia. “Os empréstimos e dívidas acima de R$ 5 mil reais e as contas bancárias com valores acima de R$ 140 mil também precisam ser declarados”, disse.
O prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda iniciou no dia 15 de março e encerra no dia 31 de maio.