O jornal paulista Estadão publicou um editorial nesta segunda-feira (15) onde faz uma série de ataques contra a investigação da Polícia Federal no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Para o jornal, o governo Lula força a federalização do caso. “Inventaram-se pretextos para que a PF pudesse participar das investigações, uma vez que o crime nada tem de federal, e agora o governo se jacta de estar bem perto de solucionar o caso”.
Em seguida, a publicação insinua que a investigação do caso Marielle Franco “serve a diversos propósitos, mormente o de levantar a suspeita de que a polícia do Rio de Janeiro, comandada por um governo bolsonarista, teria feito corpo mole para chegar aos mandantes do crime. Desde sempre se insinua, nos discursos petistas, que o crime envolveria milicianos de alguma forma relacionados à grei de Bolsonaro”.
Ao tomar conhecimento do texto, o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, detonou o texto do Estadão e afirmou que o tabloide passou de “todos os limites”.
“De forma envergonhada, este veículo ultrapassa todos os limites e insinua nulidades processuais. O que busca? Defender os assassinos de Marielle? Atacar a Polícia Federal com que intenção? Defender os assassinos de Marielle. Ninguém ficará impune”, declarou Ricardo Cappelli. (Foto: Wikimedia Commons)
