Projeção consta em relatório do FMI, que prevê Brasil como 8ª economia até 2026. Em 2011, no primeiro ano do governo Dilma, país deixou Reino Unido para trás e chegou à 6ª posição no ranking.
Em publicação na rede X, antigo Twitter, a Presidência da República do governo Lula comemorou que o Brasil ultrapassou o Canadá e deve terminar o ano como a 9ª maior economia do mundo, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional, o FMI. “Sorte do dia: Brasil ultrapassa o Canadá e se torna 9ª maior economia do mundo, segundo o FMI”, diz o tuite da Presidência.
A informação voltou a circular nesta terça-feira (19) após reportagem da Agência Estado, do grupo Estadão, baseada no mais recente World Economic Outlook, divulgado em outubro com as projeções das economias para 2023 segundo o FMI. No relatório, o Brasil retoma o patamar anterior ao governo Jair Bolsonaro (PL), que levou o Brasil à 13ª colocação no ranking.
Ainda de acordo com o relatório internacional, o Brasil deve terminar o ano com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,13 trilhões, à frente do Canadá (US$ 2,12 trilhões) e logo atrás da Itália (US$ 2,19 trilhões), que deve ser ultrapassada até 2026, segundo o Fundo. O avanço no ranking acontece após o órgão revisar o crescimento do PIB do País para este ano de 2,1% para 3,1%.
“A revisão em alta para 2023 desde julho reflete um crescimento mais forte do que o esperado no Brasil, impulsionado pela agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023”, afirma o FMI. O relatório ainda cita que o consumo também permaneceu forte, apoiado por medidas de estímulo fiscal.
O ranking é liderado pelos EUA, com US$ 26,95 trilhões, seguido da China, que deve registrar PIB de US$ 17,7 trilhões, e Alemanha, com US$ 4,43 trilhões. Ao final de 2011, primeiro ano do governo Dilma Rousseff (PT), o Brasil conquistou a 6ª posição no ranking das maiores economias do planeta, tendo ultrapassado, inclusive, a Grã-Bretanha.
Confira a projeção feita pelo FMI para as 20 maiores economias do mundo em 2023
- Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões
- China – US$ 17,7 trilhões
- Alemanha – US$ 4,43 trilhões
- Japão – US$ 4,23 trilhões
- Índia – US$ 3,73 trilhões
- Reino Unido – US$ 3,33 trilhões
- França – US$ 3,05 trilhões
- Itália – US$ 2,19 trilhões
- Brasil – US$ 2,13 trilhões
- Canadá – US$ 2,12 trilhões
- Rússia – US$1.86 trilhão
- México – US$1.81 trilhão
- Coreia do Sul – US$1.71 trilhão
- Austrália – US$1.69 trilhão
- Espanha – US$1.58 trilhão
- Indonésia – US$1.42 trilhão
- Turquia – US$1.15 trilhão
- Holanda – US$1.09 trilhão
- Arábia Saudita – US$1.07 trilhão
- Suíça – US$ 905 bilhões
(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)