Brasil gerou 142,7 mil empregos com carteira assinada em julho, aponta Caged

Segundo o Ministério do Trabalho, o saldo foi positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação, com destaque para o setor de serviços

 

Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou um saldo positivo de 142.702 postos de trabalho no mês. O saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56.303 postos (39% do saldo) e comércio, com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupamentos econômicos avaliados e em 26 das 27 Unidades da Federação.

Os dados foram apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva na manha desta quarta-feira (30) demonstram que o estoque total recuperado para o Caged no mês foi de 43.610.550 postos de trabalho formais, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

O levantamento mostra ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$2.032,56, um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho, de R$2.013,23. No mês, todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais de trabalho no setor de serviços foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos), alojamento e alimentação (9.432 postos), e transporte, armazenagem e correio, com 8.904 empregos no mês.

Destaques

No comércio, o destaque foi o comércio varejista de produtos farmacêuticos (3.554) e mercadorias em geral, com predominância do subgrupo produtos alimentícios — supermercados (2.419) e minimercados (1.704). A construção civil teve saldo positivo de 25.423 postos, enquanto a Indústria registrou ampliação de 21.254 vagas ocupadas no mês.

Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da Federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353).

Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311).

O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2013,23.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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