O Brasil pode ser exemplo para o mundo na área de regulação de instrumentos financeiros. Além do avanço das empresas de meios de pagamentos – as chamadas “maquininhas” –, há inovações como o PIX e os estudos para a implantação do “open finance”, como é conhecido o sistema de troca de informações sobre os clientes entre os bancos.
A avaliação é do advogado Marco Araújo, sócio da Potion, consultoria britânica que promoverá, nos próximos dias 12, 13 e 14, no Rio, o Finance of Tomorrow, encontro internacional sobre regulamentação financeira na América Latina e Caribe.
Araújo foi chefe das áreas jurídica e de políticas públicas do Nubank, HSBC e Santander, e é sócio da Potion ao lado de seu fundador, Gavin Littlejohn, que trabalhou na implementação do open banking no Reino Unido, e da brasileira Bianca Lopes, investidora que trabalhou na Visa, HSBC e no Banco Central.
Para o executivo, diante de uma série de ferramentas tecnológicas que permitem a inclusão de clientes no sistema bancário, especialmente na América Latina, o ponto que deveria ser prioridade para a agenda de regulação financeira no mundo é o atendimento ao consumidor ou “à sociedade”:
– O Brasil virou referência mundial, com uma atuação muito inovadora do Banco Central (BC).
Ao lado da Invest.Rio, agência de promoção de investimentos da prefeitura do Rio, o BC dá apoio institucional ao Finance of Tomorrow, que está incluído no rol de eventos paralelos aos vários encontros e reuniões diplomáticos do G20, o grupo das maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana, que este ano está sob a presidência rotativa do Brasil. (Foto: Reprodução)