De acordo com um levantamento do Out Sports, Rayan Dutra, Arthur Nory (foto) e Nick Albiero são os três brasileiros que se assumem como gay ou bissexual. A pesquisa não inclui atletas que não se declararam publicamente em suas redes sociais.
Embora pareça um número reduzido, a presença de três atletas abertamente gays na delegação olímpica faz do Brasil o país com a maior quantidade desse perfil em Paris.
Além dos três atletas gays, o Brasil também contará com 21 mulheres LGBTQIAP+. Entre essas atletas estão Rafaela Silva, Ana Marcela Cunha e Beatriz Ferreira, que compete acompanhada pela noiva, a velocista Ana Carolina Azevedo. No total, foram registrados 155 atletas LGBTQIAP+ de diferentes países nos Jogos, dos quais apenas 18 são homens gays.
Em Tóquio eram 186 atletas LGBTQIAP+, enquanto agora o levantamento indica 155, de acordo com o site, que não utiliza critérios científicos. O Brasil não conta com alguns atletas de destaque que são abertamente gays ou bissexuais e que não estão competindo em Paris.
Douglas Souza, destaque em Tóquio e medalhista no Rio, decidiu não integrar a equipe convocada por Bernardinho para o vôlei. O treinador optou por incluir Maique, líbero, na lista final.
Arthur Nory, do Pinheiros, se prepara para sua terceira participação olímpica, enquanto Rayan Dutra e Nick Albiero, do Minas Tênis Clube, farão suas estreias em Paris 2024. Nick Albiero, que se assumiu gay nos Estados Unidos e é filho do renomado treinador Arthur Albiero, já competiu pela seleção norte-americana de natação. No ano passado, ele assinou contrato com o Minas Tênis Clube e solicitou a mudança de nacionalidade para representar o Brasil nos Jogos. (Foto: Ricardo Bufolin/CBG e Miriam Jeske/COB)