Em solenidade do PL Mulher de São Paulo, Jair Bolsonaro se colocou como “opção” para o Brasil e ignorou o escândalo de três dias atrás, quando a Polícia Federal realizou busca e apreensão na sua casa numa operação que apura a já comprovada fraude de dados sobre vacinação contra a covid-19 seus, da filha Laura e de diversos auxiliares e suas famílias.
A PF ainda investiga as responsabilidades de cada um nas fraudes.
Bolsonaro compareceu em um ato do PL Mulher em São Paulo, neste sábado (7), ao lado de Michelle Bolsonaro.
Em seu discurso, ele exaltou valores como a “defesa da família”, e o “patriotismo”.
Ele também resgatou uma frase que usou em muitos de seus discursos de campanha: “Só a morte bota um ponto final nas nossas vidas. Enquanto ela não chegar, estaremos sempre à disposição para sermos uma alternativa para nosso Brasil”.
Bolsonaro falou sobre a pandemia de Covid-19 e a creditou “à guerra lá fora”. Referindo-se ao conflito entre Rússia e Ucrânia, disse que foi responsável por “quatro anos difíceis” na Presidência.
Em relação a seu mandato, o ex-presidente disse que a economia teve “números invejáveis” e, ignorando o seu comportamento negacionista e exemplo deletério ao longo de todo o governo, afirmou que enfrentou “a questão do vírus”.
Em nenhum momento, Bolsonaro falou sobre a acusação de fraude em seu cartão de vacina, no de sua filha, Laura, e no de sues auxiliares.
No evento ocorreu a posse da deputada Rosana Valle como chefe do diretório paulista do PL Mulher, em cerimônia na Assembleia Legislativa do estado.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) também estava presente na cerimônia. Ele busca apoio dos bolsonaristas na próxima eleição municipal. (Foto TV Jovem Pan)
