Bets irregulares sairão do ar nesta sexta-feira

Apostadores que tiverem valores nas casas de apostas on-line irregulares têm até esta quinta-feira (10) para sacar dinheiro

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai derrubar os sites das casas de apostas on-line, as chamadas bets, consideradas irregulares pelo governo a partir desta sexta-feira (11). A tendência é de que os 2 mil sites que não possuem licença operacional saiam do ar em poucos dias. Assim como ocorreu após a determinação da Justiça para bloqueio da rede social X (antigo Twitter), a agência terá de notificar todas as operadoras de telecomunicações sobre o bloqueio.

Por isso, apostadores que tiverem valores nas bancas irregulares têm até hoje (10) para sacar o dinheiro. O Ministério da Fazenda deu um prazo de 10 dias para retirar as quantias. Desde a divulgação, já ocorreram duas atualizações, a última na última terça-feira (8). Na lista nacional, há agora 96 empresas com respectivamente 210 bets.

“Esses 10 dias são mais para o apostador do que para a casa de aposta. Porque tem muita gente que tem recurso financeiro depositado na casa de aposta. Então, é uma questão de tempo. Os 10 dias são para a pessoa verificar se tem saldo e pedir a restituição. Caso contrário, nós tiraríamos (os sites irregulares) do ar imediatamente”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no dia 1º.

A pasta explicou que não está “detalhando a situação de cada uma, mas incluímos os  diversos motivos que fizeram algumas empresas não serem incluídas na lista, assim como falamos do que acontece com quem não está na lista: a partir da próxima sexta (11), os sites de apostas ilegais começam a ser retirados do ar com auxílio da Anatel. Se houver alterações, as listas do MF serão atualizadas”.

Vale ressaltar que as casas de apostas autorizadas pela Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) poderão funcionar apenas no estado carioca. A autorização de operação a nível nacional foi revogada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) no último sábado (5) a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

(Foto: Reprodução)

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