Estima-se que ao menos 50 ararajubas já foram reinseridas no Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna, na capital do Pará
O verde e amarelo das penas das ararajubas voltaram a cobrir os céus do estado do Pará após 100 anos. Tudo isso graças a um programa que envolve a reprodução em cativeiro da ave, no qual elas também aprendem a encontrar comida e a reconhecer predadores.
O pássaro é considerado vulnerável pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), que lista as espécies em extinção. As ararajubas também vivem ameaçados pelo tráfico de animais silvestres.
A iniciativa é coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e pela Fundação Lymington, com o apoio do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).
Desde a criação do projeto, em 2018, estima-se que ao menos 50 ararajubas já foram reinseridas no Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna, em Belém. A expectativa é que mais 30 aves sejam reintroduzidas em 2024.
A ararajuba só nasce no Brasil, mais especificamente no bioma amazônico. Ela também é considerada um símbolo nacional, já que sua pelagem tem as cores da bandeira brasileira.
O seu nome vem do tupi e significa “papagaio amarelo”, em homenagem à cor predominante do pássaro. A ave mede, em média, 35 centímetros e pesa 255 gramas. (Foto: Reprodução/Instagram/Parquedoutingabelem)