São Luís – O trecho da BR-222, no km 598, entre os municípios de Bom Jesus das Selvas e Açailândia, no Maranhão, foi parcialmente liberado na noite dessa quarta-feira (24).
O trecho, onde uma cratera de mais de 20 metros se abriu no dia de 26 de março, estava interditado desde o último dia 13 de abril, após o volume de água reabrir a parte da pista que já estava pavimentada e liberada para a passagem de veículos.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) havia liberado a passagem de veículos leves e pesados, mas sem carga, para que pudessem fazer a travessia. Na manhã desta quarta-feira (24), o trânsito foi liberado para os demais tipos de veículos de grande porte e cargas pesadas.
Com a liberação parcial, o tráfego será retomado aos poucos até que as obras de drenagem e recuperação asfáltica sejam concluídas. As equipes do DNIT estão no local para fazer o controle de veículos como o sistema PARE e SIGA.
Segundo o departamento, até a próxima semana as obras serão concluídas, mas a previsão de conclusão está sujeita ao período chuvoso.
Já no outro trecho da BR-222, no município de Santa Inês, o acesso já está há 23 dias interditado, depois de uma ponte cair na entrada da cidade no dia 1º deste mês. Para resolver a situação, o Exército Brasileiro iniciou a construção de uma ponte móvel de metal, no último dia 19.
Segundo informações do Exército, a estrutura está mais da metade já montada e terá cerca de 40 metros de comprimento, podendo suportar até 110 toneladas.
O tráfego de veículos ainda está suspenso no local. Os pedestres que percorrem a via utilizam uma passarela ao lado da ponte caída que foi construída por uma empresa privada.
A passagem pela via ainda é um desafio para as pessoas que precisam passar pelo local. Os moradores do povoado Encruzilhada relatam que a falta da ponte se transformou em um transtorno para quem precisa ir trabalhar e realizar as atividades do dia.
“Se tornou um transtorno pra gente que precisa atravessar essa passarela para ir trabalhar. Tem que deixar o transporte do outro lado, tenho que vir andando de onde eu moro”, disse Ivani Frazão, técnica de enfermagem. (Foto: Reprodução/TV Mirante)