Devido a um processo movido pelo PL por suposta prática de Caixa 2, adversários políticos do senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) acreditam que ele pode perder o mandato até o final deste ano.
A informação é da colunista Roseann Kennedy, do Estadão.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, diz que o caso é semelhante ao da ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado, em 2020, por gastos sem a devida contabilização, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os inimigos políticos de Moro viram a decisão do TSE de cassar o mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) como uma sinalização de que o caso do ex-juiz terá o mesmo desfecho.
A torcida para isso acontecer é ainda maior entre os políticos atingidos pela Lava Jato.
Em um dos pontos oposicionistas, Eduardo Cunha afirma: – “Deltan pode trabalhar no gabinete do Moro. Terá uns seis meses de emprego até a cassação do colega”.
A frase do ex-deputado Eduardo Cunha, preso e condenado pela Lava Jato, não é desprovida de sentido.
Tramita uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) movida pelo PL por suposta prática de Caixa 2 contra o ex-juiz Sergio Moro (União-PR), considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Nessa linha, adversários políticos apostam que Moro pode perder o mandato até o final deste ano por conta deste processo.
Selma Arruda
O caso, de acordo com o PL, é semelhante ao da ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado, em 2020, por gastos sem a devida contabilização, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
Ex-juíza, ela ganhou o apelido “Moro de saias” pelo histórico de decisões em casos de corrupção em Mato Grosso.
A decisão do TSEde cassar o mandato de Deltan Dallagnol nesta terça (16) foi vista pelos inimigos políticos do ex-juiz como uma sinalização de que o caso Moro terá o mesmo desfecho. (Foto: Reprodução)