O presidente Lula (PT) respaldou Gabriel Galípolo, que ele nomeou como presidente do Banco Central, após a elevação da taxa de juros para 13,25% ao ano na quarta-feira passada (29). Em conversa com a imprensa, Lula enfatizou: “Não é aceitável mudar radicalmente a política econômica.“.
Lula afirmou que Galípolo é capaz de implementar as transformações necessárias. “Não contava com uma solução mágica. Eu já antecipava isso, então não é uma novidade para mim.”
Ele reiterou a importância da autonomia de Galípolo, mas não hesitou em deixar um aviso ao presidente do Banco Central. “Execute suas funções, mas esteja ciente de que o cidadão brasileiro necessita da redução das taxas de juros.”.
Esta marcou a estreia de Gabriel Galípolo na presidência do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central). O Comitê decidiu elevar a taxa em 1 ponto percentual, representando a segunda elevação consecutiva nesse nível.
A escolha unânime dos nove integrantes do Copom era bastante antecipada pelo setor financeiro. Em dezembro, o comitê havia sinalizado a possibilidade de aplicar mais duas altas de 1 ponto percentual nas reuniões programadas para janeiro e março, com a meta de alcançar 14,25% ao ano até o final do primeiro trimestre de 2025, visando controlar a inflação. (Foto: Reprodução)