A realidade por trás dos números: o Bolsa Família, a luta das mulheres 

Belém (PA)  –   Na rotina apertada de quem luta para pôr comida na mesa, o dia do pagamento do Bolsa Família não é só uma data no calendário. É alívio, é a certeza de que o básico não vai faltar. Neste mês, 1,34 milhão de famílias paraenses recebem o benefício, um investimento de mais de R$ 934 milhões do Governo Federal, que chega aos 144 municípios do estado. Na média, são R$ 695,10 por lar, um valor que pode parecer pouco para alguns, mas que significa muito para quem conta os dias até que o dinheiro caia na conta.

Os dados do Bolsa Família de fevereiro de 2025 revelam muito mais do que cifras e percentuais. Eles contam histórias. Histórias de mães  que lutam para garantir o mínimo em casa. Histórias de crianças que dependem desse dinheiro para ter o que comer. Histórias de um país onde a pobreza tem rosto e, na maioria das vezes, é o rosto de uma mulher. O senador Beto Faro (PT-PA) sabe disso e acompanha de perto a realidade social do Pará e do país.

Desde a retomada do programa, em 2023, o Bolsa Família voltou a olhar para os pequenos. No Pará por exemplo mais de 630 mil crianças de zero a seis anos, recebem o Benefício Primeira Infância, um acréscimo de R$ 150 por integrante nessa faixa etária.  “São R$ 90 milhões investidos para garantir que esses meninos e meninas tenham um começo de vida com mais segurança”, observa o senador Beto Faro.

Dessas famílias, 87,60% são chefiadas por mulheres. Mulheres que seguram a casa sozinhas, que enfrentam jornadas duplas ou triplas, que fazem milagre com um orçamento apertado. Mulheres que, além de mães, são a única referência de cuidado e sustento.

 

Amparo e Cuidado com as mães e seus bebês

O auxílio para crianças e gestantes também mostra um recorte importante. 17,25 mil crianças de 0 a 6 anos receberam um adicional de R$ 150,00, valor que cobre pouco mais do que o leite do mês. Já para as 28,02 mil crianças e adolescentes de 7 a 18 anos e as 1,75 mil gestantes, o adicional foi de R$ 50,00. Sim, cinquenta reais. O suficiente para algumas latas de leite ou um pacote de fraldas. Mas será suficiente para enfrentar a infância e a maternidade na pobreza

 

Proteger a Mulher é cuidar da família

Diante desse cenário, o senador Beto Faro (PT-PA) reforça a necessidade de fortalecer políticas públicas voltadas para as mulheres e suas famílias. Ele tem sido uma voz ativa na defesa de um Bolsa Família mais robusto e na ampliação dos programas sociais que garantam dignidade às mães chefes de família e seus filhos. “São essas mulheres que seguram o país, que garantem que suas famílias sobrevivam, mesmo diante das maiores dificuldades. O Estado precisa estar ao lado delas, ampliando o suporte, garantindo que tenham oportunidades e acesso a direitos básicos”, afirma o parlamentar.

Para quem vê números, são milhões em investimentos. Para quem sente na pele, é comida no prato, caderno na mochila do filho. O Bolsa Família não é só um benefício. É uma política de resgate. Uma forma de dizer que ninguém será esquecido. “É sempre bom lembrar que os números não são apenas estatísticas. Eles falam de um Brasil onde ser mulher, ser mãe, ser pobre, significa enfrentar uma luta diária pela sobrevivência”, afirmou o senador que se inspira na história de luta da mãe , uma agricultora familiar  que enfrentou toda a sorte de desafios para criar os  9 filhos .

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