Prévia do PIB cresce 1,3% e fecha o 1º trimestre em nível recorde

Depois de concluir o ano de 2024 em uma situação de estabilidade, a economia do país teve um aumento de 1,3% no primeiro trimestre, conforme as informações apresentadas hoje pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), um índice do Banco Central que costuma prever o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto).

O IBC-Br apontou um crescimento de 0,8% na economia brasileira em março. Essa elevação eleva a prévia do PIB a 109,9 pontos na série ajustada sazonalmente. Esse nível é o mais elevado desde o começo das publicações do IBC-Br, em janeiro de 2003.

A economia do país apresentou crescimento durante os três primeiros meses deste ano. Esse progresso anula o desempenho desfavorável que fez o índice cair de 107,9 para 107,4 pontos no último trimestre do ano anterior.

Com um crescimento de 6,1%, o setor impulsionou o desempenho da economia do país de janeiro a março, conforme o IBC-Br. A indústria (+1,6%) e os serviços (+0,7%) registraram aumentos mais moderados durante esse intervalo.

As comparações com 2024 apresentam informações encorajadoras. De acordo com o IBC-Br, em março, a atividade econômica foi 3,5% superior em relação ao mesmo mês do ano anterior. No total acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 4,2%, conforme dados do Banco Central.

A expansão da “prévia do PIB” ocorre apesar das sucessivas altas que elevaram a taxa Selic para 14,75% ao ano, o nível mais alto desde 2006. Essas aumentos tornam o financiamento e o crédito mais onerosos, funcionando como um bloqueio ao consumo e à economia como forma de combater a inflação.

As informações indicam que, apesar de indícios de desaceleração na margem, a economia do Brasil continua em alta em um período em que se debate o encerramento do ciclo de aumento na taxa de juros.”, afirma André Valério, economista sênior do Inter. (Foto: Buda Mendes/Getty Images)

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