Filme brasileiro “O Agente Secreto” disputa Palma de Ouro, em Cannes

O filme brasileiro O Agente Secreto está entre os concorrentes à Palma de Ouro, o mais prestigioso prêmio do Festival de Cannes, na França. Sob a direção de Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, a obra se passa no Brasil em 1977 e narra a trajetória de um professor que se muda de São Paulo para Recife em busca de um novo começo, mas a mudança acaba não acontecendo da maneira que ele imaginava.

A revelação do filme que ganhará o prêmio ocorrerá em 24 de maio.

Na 78ª edição do festival, o Brasil foi selecionado como o país a ser celebrado, uma honraria conferida a uma nação que merece reconhecimento em eventos internacionais, semelhante ao Festival de Cannes.

A distinção valoriza as habilidades artísticas e o papel do Brasil na indústria de cinema global, incluindo palestras e atividades que exaltam a importância e a variedade do cinema nacional.

A titular da pasta da Cultura, Margareth Menezes, integra o Marché du Film 2025, um mercado cinematográfico que ocorre anualmente durante o Festival de Cinema de Cannes, na França. O evento apresenta uma exibição de filmes reservada a críticos, atores, diretores e profissionais do setor. Além disso, Margareth Menezes se reunirá com a ministra da Cultura francesa, Rachida Dati.

A equipe do Brasil é formada por 65 profissionais da área audiovisual, incluindo cineastas e produtores. A presença do Brasil conta com o respaldo do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Instituto Guimarães Rosa (IGR) e da Embaixada do Brasil em Paris, além do apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Na ocasião da visita, serão exibidos projetos em desenvolvimento de filmes e documentários, além de eventos para networking e apresentações de projetos de coprodução de caráter internacional.

Segundo o ministério, a designação do Brasil como nação homenageada no festival “representa uma chance singular de ampliar nossos vínculos, reforçar discussões e exibir ao mundo a variedade e a inventividade do cinema nacional“.  (Foto: Victor Jucá/Divulgação)

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