Terremoto atinge Mianmar e derruba prédio na Tailândia

Arranha-céu desabou em Bangkok, capital da Tailândia. Três pessoas morreram no desabamento, e mais de 80 pessoas estão presas nos escombros.

 

Nesta sexta-feira (28), um sismo de 7,7 de magnitude atingiu Mianmar, sendo intensamente percebido na China e na Tailândia. Os abalos sísmicos causaram a queda de um edifício em obras e resultaram na morte de pelo menos três pessoas em Bangkok, além de deixar várias pessoas desaparecidas.

O sismo aconteceu na tarde desta sexta-feira (28), de acordo com o fuso horário local — madrugada no horário de Brasília. O epicentro foi identificado a 16 km ao noroeste da cidade de Mandalai, situada na parte central de Mianmar.

Atualmente, a nação é administrada por um grupo militar que exerce domínio sobre emissoras de rádio, televisão e veículos impressos. O acesso à internet é limitado na área. O impacto total dos danos ainda não é oficialmente revelado.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), registros de “danos consideráveis” na parte central de Mianmar. A Cruz Vermelha destaca que estradas e edifícios públicos sofreram danos. Várias partidas de voos da Myanmar National Airlines, a empresa aérea estatal, foram suspensas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, encontra-se em Hanói, no Vietnã. Contudo, não relatos de danos no local.

 

Cenário de destruição

Vítimas do terremoto em Naypyitaw, no Mianmar, aguardam atendimento após o tremor. — Foto: Sai Aung Main/AFP

Além da grandeza que é considerada bastante elevada, um dos elementos que intensificou a força do abalo sísmico foi a baixa profundidade do epicentro, situado a 10 km de profundidade, o que resulta em uma percepção mais forte do terremoto.

Existem relatos de destruições e abalos em várias áreas de Mianmar, Tailândia e China.

Em Mianmar, a imprensa governamental informa que duas pontes desabaram e vários edifícios foram danificados em pelo menos cinco localidades. Em Yangon, relatos de indivíduos deixando os edifícios apressadamente. (Fotos: Ann Wang/Reuters  –  Sai Aung Main/AFP)

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