A Justiça manteve a prisão preventiva do policial federal Wladimir Matos Soares, suspeito de envolvimento em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi confirmada após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que destacou o risco à ordem pública e a gravidade dos crimes imputados ao agente. O parecer do Ministério Público Federal (MPF) enfatizou que a liberdade de Matos Soares poderia comprometer as investigações em curso e possibilitar sua rearticulação com demais envolvidos.
Decisão da PGR
De acordo com documentos do MPF, não foram apresentados novos elementos que justificassem a revisão da prisão. A defesa de Matos Soares argumentou que ele não representa risco e que sua saúde estaria comprometida. No entanto, a Justiça entendeu que a manutenção da custódia é necessária devido ao papel decisivo do policial na estrutura criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado. As autoridades consideram que sua soltura poderia interferir diretamente no curso das investigações, incluindo coação de testemunhas. (Foto: Reprodução)