Ao falar sobre sua eleição para a presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) celebrou os 73 votos obtidos de um total de 81. “Essa é uma das vitórias mais significativas que o Senado presenciou nos últimos anos, e por que não afirmar nas últimas décadas”.
“Atualmente, todos os partidos políticos estão representados na Mesa Diretora do Senado. Isso não é uma forma de praticar a democracia, de promover discussões e alcançar entendimentos?”, afirmou. “A maneira mais eficaz de avançar no Brasil e proteger os interesses da população é através da pacificação, da conciliação e da unidade nacional em torno das questões que realmente demandam atenção do Parlamento.”
Durante uma entrevista com a imprensa, Alcolumbre declarou que a política é a única via para transformar a vida das pessoas. “Uma das coisas que vou continuar sustentando, de modo responsável, claro e equilibrado, é a capacidade de um parlamentar conseguir liberar recursos para beneficiar suas cidades.”.
“Se um deputado não for solicitado por um prefeito ou um senador não for procurado por um governador quanto à construção de uma estrada, uma ponte, uma escola, uma rodovia ou uma creche, e se essas autoridades não destinem recursos por meio de emendas parlamentares, o fosso da desigualdade se tornaria ainda mais profundo.”
Independência
Durante a entrevista coletiva, o recém-empossado presidente do Senado afirmou que pretende atuar “junto, colaborando com as pautas do governo, apoiando os interesses do Brasil e defendendo a autonomia e a autoridade dos senadores com visões divergentes, que pertencem a partidos diversos”. “Essa é a minha attitude e meu comprometimento”.
“Este é o meu anseio e irei batalhar incessantemente, diariamente, para alcançar a conciliação do Poder Legislativo. A votação já evidencia isso: a integração do Poder Legislativo com os demais poderes, respeitando a harmonia e a autonomia garantidas em nossa Constituição.”
“Desejo ser um elo de conexão. Lamentavelmente, percebo que as pessoas estão desmantelando essas conexões. Estamos nos afastando da possibilidade de um diálogo respeitoso, onde se possa sentar à mesa e ouvir perspectivas divergentes sem precisar agredir, ofender ou atacar”, finalizou. (Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil.)