Com “batida” na casa do prefeito de Tucuruí (PA), Alexandre Siqueira, PF investiga corrupção eleitoral e desvio de verbas

Nesta quinta-feira (30/1), a Polícia Federal iniciou a Operação Stall, visando desmantelar um grupo criminoso envolvido em atos de corrupção eleitoral, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

A  operação ocorreu na casa do prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (MDB), e em outros locais, inclusive na prefeitura do município.

 

 

Mandados de busca e apreensão, emitidos pela Justiça, estão sendo executados: dois em Belém, oito em Tucuruí/PA e um em Brasília/DF (a prefeitura de Tucuruí possui três locais de busca). Até agora, foram recolhidos veículos, quantias em dinheiro, telefones celulares e documentos.

 

A Polícia Federal iniciou as investigações a partir da detenção em flagrante de um membro da polícia militar, que foi localizado dentro de uma aeronave com R$ 1.149.300,00 em dinheiro, ocorrida em outubro do ano anterior.

Conforme as investigações realizadas, os fundos provenientes do estado de São Paulo estariam destinados à compra de votos nas eleições de 2024. Após a detenção, a Polícia Federal intensificou a apuração, descobrindo uma rede criminosa que incluía funcionários públicos e empresários em um intricado sistema de desvio de verbas e encobrimento de dinheiro ilegal.

 

As apreensões efetuadas nesta quinta-feira são esperadas para corroborar a hipótese de falsificação de documentos e a utilização de uma empresa para encobrir dinheiro desviado em atividades relacionadas a crimes eleitorais.

O prefeito Alexandre Siqueira concorreu em campanha vitoriosa à reeleição em outubro passado, sendo ele suspeito de prática de corrupção eleitoral, conforme indicam a investigações iniciais da PF.

Alexandre Siqueira, na última eleição proporcional, conseguiu eleger sua esposa, Andreia Siqueira, deputada federal, também pelo MDB.

A apuração continua em progresso, com a execução de novas ações para detectar outros participantes e aprofundar a análise dos itens coletados. Os acusados poderão ser processados por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção eleitoral, cujas penas combinadas podem exceder 20 anos de prisão. (Fotos: Polícia Federal/Divulgação)

 

Com informações da Assessoria de Comunicação da PF

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