Israel exige lista de reféns para seguir com cessar-fogo

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um aviso de que o país não dará prosseguimento ao acordo de trégua e libertação de reféns, que estava programado para começar neste domingo (19), a menos que receba uma lista com os nomes dos reféns que serão soltos pelo Hamas.

“Não conseguiremos avançar na estrutura até que tenhamos a relação dos reféns que irão ser liberados, conforme estabelecido. Israel não aceitará descumprimentos do pacto. O Hamas é o único que deve arcar com as consequências”, afirmou Netanyahu em uma declaração emitida por seu escritório neste sábado (19).

Um representante do primeiro-ministro informou que Israel deveria receber até às 16h, no horário local, deste sábado, a relação dos 33 reféns que o Hamas irá libertar na etapa inicial do acordo.

O Hamas ainda não se manifestou sobre a afirmação de Netanyahu.

Netanyahu está previsto para realizar um discurso às 20h10, no horário local.

Para entender o conflito

Desde 2023, Israel tem conduzido intensas operações aéreas na Faixa de Gaza, em resposta à invasão do Hamas, que resultou na morte de 1.200 pessoas, conforme os registros israelenses. O grupo extremista também mantém vários reféns em sua posse.

O Hamas não aceita Israel como um país e demanda o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez múltiplas promessas de eliminar as forças armadas do Hamas e resgatar os indivíduos que estão em cativeiro em Gaza.

Além dos ataques aéreos, as Forças Armadas de Israel realizam operações em solo na região palestina. Consequentemente, uma grande parte da população de Gaza teve que deixar suas casas.

A ONU, junto a várias organizações humanitárias, fez um apelo sobre a grave crise humanitária que aflige a Faixa de Gaza, destacando a escassez de alimentos, remédios e o surto de doenças. (Foto: AFP/Reprodução)

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