Um vídeo contendo informações incorretas sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi excluído nesta sexta-feira (10). Isso ocorreu após a Advocacia-Geral da União (AGU) ter enviado uma notificação à Meta na noite anterior, quinta-feira (9). A AGU estabeleceu um intervalo de 24 horas para que a companhia removesse o material de suas redes sociais.
De acordo com o Valor Econômico, o endereço mencionado na mensagem enviada pela AGU não está mais acessível.
No vídeo manipulado, Haddad é visto em uma alegada entrevista, na qual “comenta” afirmações como: “será imposto sobre pets; se faz parte da família, precisamos tributar também”, “imposto sobre grávidas: assim que engravidar, já é hora de começar a contribuir para o hospital”, “tributo sobre apostas: se houver perda, é sua responsabilidade; se ganhar, o lucro é nosso” e “brasileiro aprecia um novo imposto”.
Personalidades como o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e o atual deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) propagaram informações falsas.
Uma notícia falsa relacionada a Haddad apareceu no Facebook apenas 48 horas depois que Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, informou que as plataformas da empresa descontinuariam seus programas de verificação de fatos nos Estados Unidos, optando por um sistema comunitário, similar ao que é utilizado na rede social X. (Foto: Reprodução)
