Depois de uma década, Brasil tem outra vez mais de 50% da famílias com renda superior a R$ 3,4 mil por mês.
Neste domingo (5), o presidente Lula (PT) se manifestou nas redes sociais em resposta à informação de que o Brasil, após quase uma década, em 2024, voltou a ser classificado como um país de classe média, com 50,1% das famílias recebendo acima de R$ 3,4 mil mensais. Lula afirmou: “Esse é o país que estamos edificando coletivamente, onde as famílias desfrutam de mais empregos e rendimentos, além de mais oportunidades e um crescimento econômico.“.
Informações de uma pesquisa realizada pela Tendências Consultoria e divulgadas pelo jornal O Globo indicam que, em 2024, as residências das classes C, B e A (com renda superior a R$ 3,4 mil) representam 50,1% do total, ultrapassando pela primeira vez desde 2015 a metade das famílias. Esse avanço evidencia uma recuperação social e econômica decorrente de medidas que promoveram a valorização do salário mínimo e a geração de empregos formais durante o terceiro governo de Lula (PT).
Promoção social e fortalecimento do setor profissional.
O Brasil tem vivenciado uma mudança considerável, com famílias das classes D/E ascendendo para a classe C, impulsionadas pela recuperação do mercado de trabalho. A economista Camila Saito, da Tendências, destacou que a reanimação do emprego após a pandemia foi crucial. “A partir de 2023, notamos uma movimentação significativa de famílias, resultado do aprimoramento do mercado de trabalho,” declarou.
Os ganhos das classes C e B, que constituem o alicerce da classe média, apresentaram um aumento significativo. No ano de 2024, os rendimentos das famílias da classe C (variando de R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) cresceram 9,5%, enquanto na classe B (que abrange de R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) a elevação foi de 8,7%. Medidas de aumento do salário mínimo que superaram a inflação ajudaram a incrementar a massa salarial e a promover o progresso social.
A mais baixa taxa de desocupação já registrada.
Um elemento importante para o progresso social foi a redução nas taxas de desemprego. De acordo com dados do IBGE, essa taxa diminuiu para 6,1% no trimestre que finalizou em novembro de 2024, marcando o ponto mais baixo já observado. A taxa de ocupação alcançou 58,8%, ultrapassando os índices de 2019.
O aumento da economia também se manifestou na criação de empregos formais, com 3,6 milhões de novas vagas com registro em carteira surgindo entre janeiro de 2023 e setembro de 2024. (Foto: Ricardo Stuckert)