Dino manda cemitérios de SP cobrarem valores anteriores a privatização

O ministro Flavio Dino, do STF, determinou que a Prefeitura de São Paulo restabeleça a comercialização e cobrança dos serviços funerários nos preços anteriores à privatização.

Dino aceitou parte da ação que o PCdoB ingressou contestado a concessão da gestão de cemitérios e crematórios de São Paulo à iniciativa privada, pedindo que a administração municipal retome os serviços,

O Ministro determinou que a cobrança dos serviços respeitem um teto.

Pela decisão, os valores cobrados devem respeitar o limite dos preços anteriores à privatização atualizados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Dino deixou com gestão municipal a decisão de encerrar ou não os contratos de concessão para cumprir sua determinação.

“Com isso, objetiva-se evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação em desfavor das famílias paulistanas, em face de um serviço público aparentemente em desacordo com direitos fundamentais e com valores morais básicos”, diz trecho da decisão do ministro Flávio Dino, do STF.

O PCdoB pediu a declaração de inconstitucionalidade sobre as leis que tratam.

A privatização dos cemitérios de SP começou em março de 2023.

No total, a iniciativa privada é responsável por 22 cemitérios públicos e um crematório.

De acordo com o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), os pacotes para realização do funeral triplicaram após a concessão. (Foto: Reprodução)

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