O relatório da Polícia Federal (PF) conclui que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O resultado da investigação será entregue ainda nesta quinta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal investiga uma organização que planejava matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O objetivo era dar um golpe de Estado e manter Bolsonaro na Presidência.
“Estou vivo”
O presidente Lula (PT) afirmou, nesta quinta-feira (21), estar grato por ainda estar vivo, em referência ao plano de assassinato revelado nesta semana pela Polícia Federal.
“Eu quero agradecer, agora muito mais, porque estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo”, disse Lula, em evento no Palácio do Planalto.
É a primeira vez que ele fala do plano de golpe, que incluía o assassinato dele, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), em 2022.
Lula fez menção rápida, sem citar os envolvidos, mas falando em disputa política.
“Quando nós disputávamos as eleições, eu dizia que um dos meus desejos era trazer o Brasil à normalidade, à civilidade democrática, em que a gente faz as coisas da forma mais tranquila possível, sabendo que tem adversário político, ideológico, mas sabendo que, de forma civilizada, você perde, você ganha”, afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o comentário durante evento realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para lançar o “Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária”. (Foto: PF/Divulgação)