O presidente Nicolás Maduro convocou embaixadores em Caracas para uma reunião na tarde deste sábado (27), na véspera das eleições presidenciais marcadas para amanhã. A embaixadora Glivânia Maria de Oliveira participa do encontro.
Também neste sábado, o assessor da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, se reuniu com Gerardo Blyde, chefe dos negociadores da oposição com o governo da Venezuela para a assinatura do Acordo de Barbados, no final do ano passado.
O documento estipulava requisitos para que haja garantias políticas para o pleito presidencial, após uma negociação que foi mediada pela Noruega e facilitada por países como o Brasil.
Amorim também se reuniu com integrantes do Centro Carter, organização para a promoção da democracia fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que já acompanhou diversos processos eleitorais da Venezuela e é observador do pleito deste domingo.
Logo após chegar a Caracas no começo da noite desta sexta (26), Amorim se reuniu com o chanceler da Venezuela, Yván Gil. O encontro foi descrito como “rápido” e “protocolar”.
Na reunião, Amorim falou para o chanceler venezuelano da “importância do processo democrático” e da Venezuela para o Brasil e para a região. Amorim também transmitiu ao chanceler de Maduro o desejo de que “tudo transcorra da melhor maneira”.
De acordo com o ministro venezuelano, no encontro ambos abordaram a “relevância do pleito” e a organização do processo por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Durante uma reunião cordial, discutimos a importância desse pleito e o ambiente de paz que se respira na Venezuela”, escreveu na rede social X.
Na descrição do encontro, o chanceler venezuelano qualificou a organização eleitoral de “impecável” e o processo local como “um dos mais transparentes e seguros do mundo”. Segundo ele, também foram discutidos “os grandes desafios de transmitir informação verídica com base no respeito absoluto à legislação venezuelana”. (Foto: Reuters)