Pane mundial deixou inacessíveis centenas de estações de trabalho da Corte, mas principais serviços já estão sendo reativados
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que seu sistema foi afetado pelo apagão cibernético global que ocorreu na madrugada desta sexta-feira (19). De acordo com a Suprema Corte, o site da instituição e outros serviços judiciais e administrativos ficaram inoperantes durante o dia. De acordo com o comunicado da Corte, o portal voltou a operar ainda pela manhã, no entanto, serviços de apoio, usados pelo público interno, ainda estão sendo reativados.
“Assim que tudo estiver completamente normalizado, o público externo e o público interno que utilizam os serviços do STF serão comunicados”, diz a nota.
Já em comunicado interno, o STF afirmou que “o problema também deixou inacessíveis centenas de estações de trabalho que precisam ser recuperadas manualmente, uma a uma, pela equipe técnica, uma vez que a empresa não encontrou uma solução que pudesse ser aplicada de forma centralizada”.
O STF ainda comunica que quem precisar de apoio técnico, deve procurar o help desk. Dúvidas sobre eventuais impactos em processos judiciais podem ser esclarecidas nos canais de atendimento processual. Os canais da Ouvidoria do STF também estão disponíveis para sugestões ou reclamações.
Na madrugada desta sexta-feira (19), um apagão cibernético global causou pane em diversas operações e serviços pelo mundo. Empresas de comunicação, companhias aéreas, bancos, redes de TV, hospitais e outros estabelecimentos relataram falhas e prejuízo em seus sistemas.
A falha mundial foi causada por uma atualização de serviço da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft. A informação foi confirmada pelo próprio CEO da CrowdStrike, George Kurtz.
De acordo com o comunicado, a pane aconteceu no software conhecido como sensor “Falcon”, amplamente utilizado, e que atingiu a Azure, plataforma de armazenamento de dados em nuvem da Microsoft. Até o momento, a situação está controlada e os serviços estão sendo retomados.
(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)