A Polícia Federal considerou “fantasiosa” a versão sobre o monitoramento de Alexandre de Moraes indicada por Mauro Cid
A Polícia Federal (PF) considerou “fantasiosa” a versão sobre o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicada por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou em depoimento que o monitoramento do magistrado tinha o objetivo descobrir se ele realizava encontros secretos com o então vice-presidente Hamilton Mourão, hoje senador.
De acordo com a jornalista Bela Megale, em sua coluna desta sexta-feira (24) no jornal O Globo, “os investigadores identificaram que o codinome ‘professora’ era usado pelo assessor do ex-presidente para se referir a Moraes. A PF, porém, não acreditou em uma palavra do ex-ajudante de ordens sobre esse tema. Os investigadores têm provas indicando que o objetivo do monitoramento seria prender o magistrado assim que Jair Bolsonaro assinasse o decreto do golpe”.
De acordo com as investigações, há evidências de que o objetivo do monitoramento era prender o magistrado assim que Jair Bolsonaro assinasse o decreto do golpe. Esse será um dos pontos abordados no relatório final da PF sobre a suposta tentativa de golpe de Estado planejada por Bolsonaro, membros de seu governo e militares. O documento deve ser apresentado ao STF no próximo mês.
(Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)