A promoção poderia ocorrer na virada de março para abril, em razão do tempo de serviço. Mas o martelo já foi batido de que Cid não subirá de posto
A alta cúpula militar já decidiu que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, não será promovido a coronel do Exército. Hoje ele é tenente-coronel. A promoção poderia ocorrer na virada de março para abril, em razão do tempo de serviço. Mas o martelo já foi batido de que Cid não subirá de posto.
A avaliação da cúpula militar é de que a promoção geraria muito desgaste, uma vez que Cid é investigado em várias apurações da Polícia Federal, entre elas a tentativa de golpe de Estado. “A promoção poderia ocorrer na virada de março para abril, em razão do tempo de serviço. Mas o martelo já foi batido de que Cid não subirá de posto. A avaliação da cúpula militar é de que a promoção geraria muito desgaste, uma vez que Cid é investigado em várias apurações da Polícia Federal, entre elas a tentativa de golpe de Estado. A cúpula militar entende que o cenário ideal é que Cid seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República nas próximas semanas. Com isso, a promoção já estaria barrada automaticamente”, informou nesta quinta-feira (7) o jornalista Gerson Camarotti em sua coluna no G1.
A denúncia da PGR depende de a Polícia Federal enviar o caso, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, entender que há elementos para pedir a condenação ao Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação sobre Cid que está mais adiantada é a da fraude do cartão de vacina de Bolsonaro e aliados. A PF entende que o registro eletrônico do cartão foi falsificado para constar que Bolsonaro se vacinou contra a Covid — sendo que ele não se vacinou — e assim poder entrar em outros países que exigem a imunização.
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