A polícia prendeu um suspeito de ter ajudado os dois detentos que escaparam da prisão de segurança máxima de Mossoró (RN). O homem foi preso nesta quinta-feira (22) quando chegava em casa na localidade de Quixabeirinha, em Mossoró. Segundo investigadores, o suspeito estaria vindo da cidade de Baraúna.
O homem teria ido ao Estado do Ceará, onde pegou um carro e trouxe até Baraúna. De lá, uma outra pessoa ainda não identificada, teria a levado o veículo até o local onde os investigadores suspeitam que estavam os dois fugitivos.
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram do presídio de Mossoró no dia 14 de fevereiro do presídio. Nesta quinta, 100 agentes da Força Nacional chegam à cidade para auxiliar na recaptura. A força-tarefa trabalha com a hipótese de que os fugitivos permanecem em uma região próxima à unidade prisional.
Depois de ser preso por conta de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça Federal, o homem foi levado para a sede da Polícia Federal (PF). Após os procedimentos, ele foi encaminhado para prisão.
O mandado de prisão temporária foi uma determinação do Juízo Federal da 8ª Vara. A audiência de custódia foi realizada nesta manhã e foram reconhecidos os que os fundamentos que conduziram à decretação da prisão ainda persistem. Inicialmente, o suspeito ficará preso por cinco dias.
Os investigadores vão periciar o carro e continuar na busca por mais suspeitos que poderiam ter auxiliado os dois fugitivos. As buscas por eles continuam e mobilizam mais de 500 homens das forças policiais.
Buscas
O nono dia de buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró terá o reforço de 100 agentes da Força Nacional. Os agentes viajaram para Mossoró em 22 viaturas e um ônibus, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Eles se juntam a mais de 500 agentes de segurança, entre policiais militares, civis, federais e rodoviários federais que estão nas operações de captura.
O envio da Força Nacional foi autorizado na quarta-feira pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Enquanto as operações durarem, as equipes vão ficar alojadas na Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa).
As buscas acontecem, principalmente, em Mossoró e também em Baraúna.
As zonas rurais e áreas de mata são focos de buscas, mas os trabalhos são dificultados pelas pelas características naturais da caatinga, o bioma da região. Os agentes enfrentam situações como mata fechada, grutas, animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões, forte insolação, calor e a época de chuva na região. (Foto: Reprodução de TV)